História



 HISTÓRICO DE COTIPORÃ
 
Ata de criação do Terceiro Distrito de Monte Vêneto em Alfredo Chaves, em 18 de outubro de 1899, pelo Conselho Municipal. Maximiliano Saretto, é conselheiro, e doou terras onde se encontra o Hospital de Cotiporã.

 Por volta de 1885, as primeiras famílias de imigrantes italianos heroicamente penetraram em matas virgens, outrora habitadas por índios Caigangues e foram se estabelecendo nas colônias da Primeira Linha, atualmente Linha Frei Caneca.

Logo a seguir, outros pioneiros da colonização foram tomando posse das colônias nas demais linhas. Na Segunda Linha, a Independência, iniciou-se um pequeno núcleo, ao qual deram o nome de Monte Vêneto, em homenagem à região do Vêneto, na Itália de onde eram procedentes a maioria dos moradores. Chamando-se primeiramente de Monte Vêneto, nome este trocado durante a Segunda Guerra Mundial, quando os imigrantes foram perseguidos e tiveram de esconder suas raízes.

 
Em 1889, era doado  o terreno para a construção da então Capela de Nossa Senhora da Saúde, a padroeira de Cotiporã. Monte Vêneto pertencia a Alfredo Chaves, hoje Veranópolis, que, por sua vez, era distrito de Lagoa Vermelha. Em dezembro de 1892 foi criada a Freguesia de Monte Vêneto e em 1893, foi criado o Curato de  Nossa Senhora da Saúde. O primeiro sacerdote que atendeu a localidade foi o Pe. Fotunatto Odorizzi, falecido em 1898. Em 18-10-1899, foi criado o terceiro distrito de Alfredo Chaves, Monte Vêneto.

A formação inicial do nosso povo, deveu-se aos imigrantes italianos na sua maioria, mas também recebeu importante contribuição de 30 famílias polonesas, algumas alemãs, e negros.
 


Em 1907, o Pe. Eugenio Medicheschi fundou a primeira Cooperativa de Laticínios do Brasil, "Trabalho e Progresso", em 1912, foi organizada a famosa fábrica de produtos suínos,  "A Sul Americana", sendo conhecida como o Pai dos Frigoríficos do Brasil, iniciando-se, com isso a industrialização do povoado.
 
 

O decreto nº7.199, de 31-03-1938, eleva à categoria de Vila o Povoado de Monte Vêneto, e o Decreto nº7.342 de 30-06-1939, adota o nome de Cotiporã para a Vila de Monte Vêneto.

A Lei Municipal n. 260, de 10-12-1956, restabelece o nome de Monte Vêneto para a vila de Cotiporã.

A Lei Municipal n. 305, de 9-12-1956, revoga a Lei n. 260, de 1955, que restabeleceu a denominação de Monte Vêneto para a vila de Cotiporã.

Na História administrativa, judiciária e eclesiástica do Rio Grande do Sul (Globo, 1963, p. 457-8), Amyr Borges Fortes e João Baptista Santiago Wagner trazem datas importantes para a história de Cotiporã:  

O Decreto n. 7.199, de 31-3-1938 eleva à categoria de cidade a Vila de Alfredo Chaves e à categoria de vila os povoados de Monte Vêneto e Bela Vista.

O Decreto n. 7.842, de 30-6-1939, adota o nome de Cotiporã para a Vila de Monte Vêneto.

Pela Lei Estadual  nº7.652 de 12-05-1982, Cotiporã vitoriosamente consegui sua emancipação política que iniciou o progresso e desenvolvimento da comunidade. Nesta data é considerado feriado municipal, também uma série de atrações, homenagens, novas inaugurações de projetos municipais e também a famosa "Fest in Vêneto", festa municipal que  ocorre a cada três anos com uma série de atrações que envolve a comunidade, expondo o município para todo o estado.

E o nome Cotiporã origina-se, através dos Índios Guaranis com a junção de duas palavras. "Coti", que significa lugar, lado, aposento, e de "Porã", bonito.  Seu significado, portanto, é lugar bonito, região bonita ou moradia bonita, justificado plenamente pelas suas extremas belezas naturais formado entre elevações feito uma pedra rara, por isso é conhecido como “ A joia da Serra Gaúcha”. Possui um grande potencial turístico, refletido na qualidade de seus atrativos, na sua cultura, nas belezas naturais, nas suas formas de “cidade antiga” e na simplicidade e arte de seus moradores.
     
         Com 30 anos de existência o município possui 3.917 habitantes, e tem como base    econômica a agricultura, pecuária e industrias, destacando-se a vitivinicultura, suinocultura, gado de corte, hortifrutigranjeiros, vinícolas, indústrias de esquadrias e joias e semi joias.
 
         Esta maravilhosa cidade destaca-se por possuir belas paisagens relacionadas ao relevo precipitado deste local e um clima igualados a Europa. Esta bucólica cidade possui qualidades suficientes para desenvolver diversos segmentos turísticos, como o turismo religioso, turismo de aventura, turismo ecológico e turismo de compras, além de uma excelente qualidade de vida elevada pelo trabalho, a forma de alimentação, a vida calma e sossegada das comunidades que elevam também à cidade da longevidade.